Sobre a editora

Criada em 2008, a editora construiu um catálogo de mais de 270 títulos sobre arte, cultura e pensamento contemporâneo.

Da filosofia de Andy Warhol, as entrevistas do curador suíço Hans Ulrich Obrist com artistas e pensadores contemporâneos, os caminhos de construção das obras da artista Adriana Varejão, a coletânea de artigos do cineasta Cacá Diegues sobre a sociedade brasileira, além das edições de John Cage no Brasil, são alguns dos destaques na trajetória da editora.

Cada livro editado pela Cobogó recebe um tratamento personalizado, que vai desde o contato direto com o autor, o tratamento do texto, o cuidado com as imagens, passando pela escolha do projeto gráfico, a escolha dos papéis e o tipo de acabamento.

É um caminho trilhado com desafios, obstáculos e conquistas importantes, reconhecido, em 2016, na 58a edição do Prêmio Jabuti, com o primeiro lugar na categoria Livro de Arte, pelo livro Histórias mestiças, organizado por Lilia Moritz Schwarcz e Adriano Pedrosa, editado em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, e em 2018, quando a editora foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria Ensaios com o livro Estratégia da arte em uma era de catástrofe, da pesquisadora e professora Maria Angélica Melendi.

São mais de 30 títulos lançados por ano. Em 2019, Silêncio, obra fundamental de John Cage, inédita no Brasil, ganhou edição especial, assim como Wabi-sabi, best seller de Leonard Koren e Memórias da Plantação – Episódios de racismo cotidiano, da artista multidisciplinar, ativista e escritora Grada Kilomba, autora convidada da FLIP 2019. Memórias da Plantação é uma referência. Sucesso de crítica, vendas e leitores, foi listado entre os melhores livros do ano pelo Jornal O Globo, a Revista Quatro Cinco Um e o Suplemento Pernambuco.

Entre os os últimos lançamentos da Cobogó estão Espaços de trabalho de artistas latino-americanosLeda Catunda – Tempo circular e Afonso Tostes: entre a cidade e a naturezaOs próximos projetos incluem novidades para as séries O Livro do Disco e a Coleção Dramaturgia, com títulos do teatro nacional e internacional, além do novo livro da escritora e performer Jota Mombaça.

 

O diálogo entre as várias formas de arte nos interessa muito. Queremos ressaltar a possibilidade de uma linguagem plural e multidisciplinar, híbrida.

Isabel Diegues, diretora editorial e sócia da Cobogó.